terça-feira, agosto 25, 2015

Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra (Isaías 1:19)


"Quem dera eles tivessem sempre no coração esta disposição para temer-me e para obedecer a todos os meus mandamentos. Assim tudo iria bem com eles e com seus descendentes para sempre! " (Deuteronômio 5:29)

Através de parábolas, Jesus contava histórias sobre o reino de Deus e também sobre tudo que sucedia no nosso cotidiano, isso para ilustrar verdades espirituais. Assim podemos ser prudentes e fugir das ciladas do nosso opressor.
Uma dessas parábolas nos ensina sobre o perdão, na qual é concedido ao pecador que se arrepende, mas quando uma pessoa não consegue perdoar, assim da mesma forma ela não receberá o perdão de suas dívidas diante de Deus.

Portanto, seu  coração está cheio de amargura e ódio, impendido que a graça e misericórdia do Senhor à alcance. Muitas pessoas estão feridas e amarguradas e guardam ressentimento e com o tempo vão se auto destruindo a si mesmo.

"Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos.
Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata.
Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida.
"O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’.
O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir.
"Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve! ’
"Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei’.
"Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida" (Mateus 18:23-30)

Nessa parábola o rei teve compaixão daquele devedor e aniquilou a sua dívida, mas esse, não usou da mesma beneficência que lhe foi concedido. Assim, foi ao encontro daqueles que o devia e usando de malevolência mandou que seu devedor fosse lançado a prisão por não ter como pagar a dívida.

Esse injusto recebeu o perdão de uma grande dívida, mas não se recusou a perdoar o seu próximo que devia uma quantia inferior a sua. Quando o rei soube do acontecido, enviou esse servo injusto e o lançou na prisão.

"Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou.
Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você? ’
Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia.
"Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão" (Mateus 18:32-35)

O perdão procede de Deus e todo aquele que não perdoa não tem comunhão com o Senhor. Quando Jesus foi humilhado diante de todo o povo e no momento de sua crucificação, Ele perdoou aqueles pecadores, dizendo:
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem"(Lucas 23:34)
O perdão de Deus pela dívida do pecado depende da atitude da pessoa, se ela for negligente quanto aos ensinamentos de Deus da mesma forma terá tal tratamento. 
"Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará.
Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas" (Mateus 6:14,15)
A única atitude aceitável para Deus é que conhecendo a verdade fazemos conforme fomos instruídos pela Palavra. 
Um dia O Senhor pedirá contas de tudo que fizemos nesse mundo. A nossa dívida foi paga mediante o grande preço que Jesus Cristo pagou, o seu Sangue. Aquele servo não soube conservar a bênção do perdão quando o negou ao seu próximo. O perdão é uma virtude
que aproxima a pessoa para Deus. Quando um pecador se arrepende, toda a dívida de seus pecados é perdoada por Deus, pelo sacrifício que Cristo ofereceu ao Pai no Calvário. 
Deus quer que sejamos misericordiosos e aprendemos o que representa o amor, pois sabemos que amor tudo suporta e que o cumprimento da Lei é o amor.
"Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida" (1 Timóteo 1:5)